Quais mitos envolvem sua pisada supinada e qual o tênis ideal?
Quem nunca passou pela experiência de procurar um
tênis “para pisada supinada” e ser contemplado com um par de tênis “neutros”? A
equipe da revista The Finisher procurou o fisioterapeuta esportivo David Homsi
para esclarecer como funciona, afinal, essa pisada, e ajudar você a escolher
seu próximo par.
Em
primeiro lugar, é preciso conhecer sua pisada com a ajuda de um teste de
baropodometria. “Um teste mais específico e profissional tem que vir
acompanhado de uma avaliação biomecânica de seu esporte e de uma avaliação
postural”, acrescenta Homsi, afastando o mito de que a pisada tem a ver apenas
com o movimento dos pés. Por este e outros motivos, analisar tênis usados não
ajuda a descobrir sua categoria. “Todas as pessoas e todos os tipos de pisada
iniciam com o calcanhar em sua região lateral, por isso é um erro olhar o desgaste
do calçado”, alerta o profissional.
Atletas
de elite costumam pisar o solo com o ante pé, mas amadores invariavelmente
concentram o peso no calcanhar. É nesse início da pisada, com o calcanhar, que
se define a supinação ou pronação: “há uma maior distribuição da pisada na
região lateral do pé. Mas a supinação se dá no calcanhar, e não ao longo do
pé”, esclarece. No caso de supinação severa, a região do dedinho em sua base
(quinto metacarpo) é a mais exigida, e a falta de um tênis ou palmilha adequados
podem facilitar entorses de tornozelo ou mesmo fraturas nessa área. Esse tipo
de pisada, porém, é bastante raro.
Segundo
Homsi, a pisada mais frequente no Brasil é a pronada, mas também pode ocorrer
supinação leve. Nesse caso, “o tênis neutro é sempre bem-vindo”, garante ele.
Isso porque o amortecimento em calçados neutros é reforçado justamente na
região lateral e também ao longo do pé, oferecendo conforto e redução do
impacto. Pronadores, por outro lado, devem procurar tênis considerados
“estáveis”, que também absorvam o impacto, mas sejam menos flexíveis. Lembre-se de procure um ortopedista para evitar lesõe
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